sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Abaixo as resoluções de Ano Novo! Precisam-se soluções para o novo ano...

 
 
 
 
 
Não me vou armar em Livro das Trombas e perguntar como está tudo, até porque não tenho nada a ver com isso. E de pessoas que se metem onde não são chamadas, está a troika cheia.
 
 
Não vou fazer nenhum balanço do passado ano, até porque o almoço soube-me bem, não tenho nenhum balde aqui à mão, e São Bento já gastou a quota de desperdício deste hemisfério, por hoje. Para coisas indigestas, já basta o Orçamento de Estado 2013 a.k.a. "Gaspar goes medieval on us".
 
 
E quanto a resoluções de Ano Novo... Pois que fruto de um Revelhão sob o tema " O Vilarinho ao pé de mim é um menino!", dei por mim a achar que as resoluções de Ano Novo são uma treta (adicionar fungadela e aqui temos o momento Jorge Jesus do post. Por muito que me custe, alegra sempre qualquer casa)! 
 
 
E perguntam-me vocês, porque é que as resoluções do Ano Novo são uma treta? Ou provalmente não perguntam, porque estão tão interessados na minha opinião, como o Eládio Clímaco na última edição da Playboy. Mas eu vou dizer na mesma, até porque sou uma pessoa dada à persistência ( o meu marido estranhamente chama-lhe teimosia, sabe-se lá porquê). Se assim não fosse, já tinha dado uma de Linda de Suza e seguido o conselho do vosso Primeiro-Ministro (sim, que ele a mim não me é nada; mais depressa punha a cruzinha no boletim de voto para eleger uma fossa asséptica).
 
 
Ora, quanto a mim, as resoluções de Ano Novo fazem tanto sentido como um camelo no Pólo Norte, como um pinguim no Sahara, como o Isaltino Morais ainda não ter mudado a residência fiscal para o Linhó, ou o Godinho Lopes para o Miguel Bombarda.
 
Que sentido faz decidir " vou deixar de fumar", exactamente na noite em que expiramos mais fumo do que uma fábrica de celulose em hora de ponta? Como levar a sério a promessa de substituir a modalidade desportiva do levantamento de copo pelo levantamento do halter, exactamente na noite em que o nosso desempenho não fica a dever nada a um Jorge Palma em noite de Globos de Ouro? Ou um Jorge Palma em qualquer outra noite, vá.
 
 
Ninguém me tira da cabeça que o Renato Seabra encomendou os testículos do Carlos Castro ao criador, fruto de uma resolução de Ano Novo. Quase que o consigo visualizar: aninhado em lençóis de cetim cor de pérola, fazendo um meigo cafuné com a mão direita na cabeça grisalha do cronista. Nesse momento, Renato pensou " Vou deixar de ser homossexual", enquanto afiava o saca-rolhas com a mão esquerda.
 
 
E sobre as resoluções de Ano Novo, eis o que se me oferece dizer...



P.S. que só será entendido pelo destinatário, pelo que não vale a pena tentar ler nas entrelinhas: És surdo, és surdo, mas abriste-me os olhos! A gerência agradece...




1 comentário: