sábado, 16 de junho de 2012




Daqui donde me encontro, parece-me absolutamente claro que o meu trabalho (que me dá mais ou menos o mesmo prazer que ouvir o Passos Coelho cantar), serve para pôr pão na mesa, para sustentar o tecto que cobre a mesa, e … E pouco mais, que a vida está pela hora da morte.




Daqui donde me encontro, o que mantém a minha sanidade acima da linha de água, e que evita a minha descida de divisão para um qualquer Miguel Bombarda na minha área de residência, são as palavras que V. Exas. lêem com maior ou menor prazer, dependendo do grau de alcoolémia (fica em suspenso a questão se estarei a falar do meu grau ou do vosso…).




Daqui donde me encontro, escrever é o meu tubo de escape (umas vezes mais poluente que outras, é certo) que impede que me torne numa megera odiosa e insuportável, que descarrega as suas frustrações nos elos mais fracos que estiverem mais à mão. Ou seja, se não fossem estas linhas, o meu marido e filhos ficariam sujeito ao jugo duma autêntica Merkel.




Daqui donde me encontro, posso parecer profundamente adepta das novas tecnologias, que sou, mas ver a minha verborreia impressa em papel à antiga lusitana, é para mim um autêntico Euromilhões. A ver se me faço entender, um texto meu num jornal está para mim, como o cofre da Câmara de Oeiras está para o Isaltino; como o Cristiano “ponho o meu dinheiro no bejarender” Ronaldo está para a Irina; como o “Contenente e os cubanos” estão para o Alberto João Jardim. Só que em bom...




Assim, daqui donde me encontro venho agradecer ao Jornal Daqui a imensa generosidade de publicarem os meus humildes escritos, que espero que contribuam positivamente para a publicação. Não há português que não pare quando avista um acidente, e eu estou a contar com esse lado mórbido do lusitano para aumentar as audiências. Assim, contem com uma amálgama de palavras quinzenalmente Daqui http://www.jornaldaqui.com.pt/(beliscar o lóbulo da orelha e abanar o mesmo enquanto se profere a expressão Daqui. Dá ênfase).




E sobre o Jornal Daqui, o melhor jornal do mundo e arrabaldes, é o que se me oferece dizer.





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